Joanna era una jovem que vivia com sua avó Annabeth em una pequena casa na floresta. Ela nunca conhecera a mãe que morreu por complicações no parto e seu pai morrera em um acidente na floresta muitos anos atrás quando Joanna ainda era um bebê. Não se sabe ao certo a real causa da morte de seu pai, mas acreditam ter sido causada por um animal selvagem, um lobo. Essas não eram historias que Joanna e Annabeth costumavam contar aos outros.
Joanna era bonita e sempre aparentou ter mais idade do que realmente tinha. Possuía os cabelos castanhos cortados acima dos ombros, a pele morena e aveludada, seios fartos, cintura fina e pernas bem torneadas, talvez pela longa caminhada semanal que fazia pela estrada que conduzia à casa de sua avó. Todas as segundas-feiras Joanna tinha que ir à cidade comprar remédios para sua avó. Certa vez quando voltava para casa, Joanna encontrou com um lenhador que dormia à beira da estrada. Ele não parecia ter muita idade, na verdade era um lenhador até jovem demais. No momento em que Joanna passava pelo lenhador, este acordou. Joanna não soube explicar, mas sentiu os pelos de sua nuca arrepiarem. O lenhador perguntou o que ela fazia sozinha por aquela estrada e disse-lhe que poderia ser perigoso. Joanna disse que fazia isso havia muitos anos e que já estava acostuma. O lenhador se ofereceu para acompanhá-la e Joanna assentiu. Ao chegarem a casa, sua avó estava sentada em una cadeira de balanço na varanda da casa. Annabeth ao ver sua neta com o lenhador ficou furiosa, quase histérica. Disse que não queria que ele se aproximasse de sua neta novamente e que se o fizesse Annabeth telefonaria para o xerife. Joanna não gostou nada da atitude de sua avó.
Na semana seguinte quando ia a cidade comprar os remédios de sua avó, fez o percurso normal e na volta encontrou o lenhador que estava deitado da mesma forma que ela avistara na semana anterior. Por alguns segundos Joanna pensou ser um déjà vu, mas logo reparou que o lenhador segurava algo em sua mão. Joanna chamou o lenhador que despertou imediatamente. Ele disse que estivera esperando que ela passasse o dia inteiro. Joanna enrubesceu, mas logo tratou de não parecer tão feliz e perguntou o porquê da espera. O lenhador estendeu a mão e então ela pode ver o que ele segurava. Ele lhe entregou una pequena caixa que continha um cordão de ouro com una pequena medalha de um santo que Joanna não pode identificar já que não era muito religiosa, apesar de sua avó levá-la todos os domingos ao culto.
Joanna levou mais tempo do que o normal para voltar pra casa. Quando chegou a primeira coisa que sua avó fez foi perceber o presente que Joanna trazia em seu pescoço. A velha não precisou perguntar de quem a menina ganhara aquilo. Com um único movimento a velha arrancou o cordão do pescoço de Joanna e como se fosse una cobra arreganhou a boca e escorregou o presente goela abaixo com medalha e tudo. Após a proeza digna de artistas de circo, pois a velha fazia isso enquanto balbuciava algo que parecia una oração - talvez tivesse reconhecido o santo da medalha e não queria ofendê-lo - Annabeth disse que se Joanna voltasse a se encontrar com aquele homem, seria mandada para um colégio interno e que nunca mais sairia de lá.
Joanna não deu ouvidos à sua avó e passou a se encontrar com o lenhador. Todas as noites enquanto sua avó dormia no andar de baixo – a menina tinha a vantagem de sua avó ter sérios problemas nos joelhos e não subir com frequência as escadas – Joanna abria a janela de seu quarto para deixar que o lenhador entrasse. Ele só saia de lá quase pela manhã, antes que a velha Annabeth acordasse e pudesse vê-lo descer pela janela que ficava exatamente em cima da janela da sala.
Una noite, muito depois de ter cochilado no sofá assistindo um programa sobre pinguins na TV, a velha Annabeth acordou com uns barulhos estranhos vindos do andar de cima e resolver subir, ao invés de gritar por Joanna, para saber o que acontecia com a neta. Quando chegou ao quarto de sua neta não precisou bater ou girar a maçaneta, pois a porta estava entreaberta. Tudo o que fez foi deslizar a mão lentamente para que ela se abrisse por completo. Annabeth não sabia se fora a falta de iluminação no quarto ou se fora a dor que agora sentia em seus joelhos pelo esforço que fizera para estar ali em cima, mas ela poderia jurar que Joanna tinha o dobro do tamanho e pelo menos quatro pernas. Annabeth acendeu a luz e quase caiu dura para trás. Joanna e o lenhador estavam tão enroscados um no outro que a velha mal podia saber onde começava a neta e onde terminava o lenhador. Joanna deu um pulo e tentou se esconder debaixo dos lençóis. Annabeth procurou una vassoura para expulsar o intruso, mas quando voltou ao quarto não o encontrou. Joanna nunca vira sua avó daquele jeito. Parecia que seus velhos olhos esbranquiçados pela catarata haviam desaparecido e substituídos por bolas de fogo que saltavam das orbitas vazias. Annabeth disse que logo pela manhã telefonaria para unas pessoas e que mandaria Joanna para um colégio de freiras, onde a menina poderia refletir sobre o que fizera. Quando Annabeth se virou para descer as escadas, seu coração parou de bater por alguns segundos. De pé e nu, parado no primeiro degrau da escada estava o lenhador. O que deixou a velha horrorizada não foi a falta de roupa de homem e sim o fato dele estar segurando em suas mão um machado que de tão afiado, se ela enxergasse melhor poderia ver seu rosto refletido. O lenhador segurava o machado com tanta força pelo cabo que os nós de seus dedos estavam brancos. Antes que a velha pudesse gritar ele avançou contra ela e lhe golpeou una única vez na barriga. A velha arquejou e caiu pesadamente no chão de madeira. Joanna saiu do quarto, contornou o corpo de sua avó, passou os braços em volta do pescoço do lenhador e lhe deu um beijo no rosto. Os dois ficaram alguns minutos olhando o corpo inerte de Annabeth. Joanna se voltou para o lenhador e disse que agora só faltava que ele deixasse a velha na floresta e o plano deles estaria completo.
Ambos vinham planejando se livrar de Annabeth há semanas. Depois que a matassem, levariam seu corpo para a floresta e torceriam para que algum animal o devorasse e com sorte isso aconteceria - muitos já foram devorados ainda em vida. Planejavam fazer isso na semana seguinte, porém a ocasião não poderia parecer mais perfeita. O lenhador vestiu-se vasculhou as entranhas da velha e tirou de lá o cordão que dera de presente para Joanna, logo depois jogou a velha no ombro, sem fazer muito esforço e sumiu na escuridão da floresta deixando Joanna que limpava o sangue do piso.
Na manhã seguinte Joanna ligou para o xerife e disse que sua avó havia desaparecido. O xerife disse que iniciaria as busca, mas não foi necessário. Um caçador ligou logo após Joanna e contou ao xerife que havia encontrado o corpo de una senhora que parecia ter sido devorada por um urso ou algo assim. O xerife foi até o local e então ligou para Joanna contando o que ele acreditava ser verdade. Joanna chorou copiosamente – o que não se pode afirmar se era tristeza, arrependimento ou mera encenação. Dois dias após o enterro de sua avó, Joanna levando nada mais que uma cesta de vime e usando um casaquinho de capuz vermelho foi sozinha pela estrada a fora pro outro lado da floresta. Ninguém mais ouviu falar da jovem.
Por Phillip M Elliot
Que macabro velho...
ResponderExcluirJoanna é uma puta de uma safada...
Se ela quisesse dar pra o enhador, que desse a ele na floresta.Mas matar a avó..
Putz...
:P
Otimo texto !! Voce juntou um conto infantil com historias reais ....muito bom!!
ResponderExcluirBelo bLog!!!
bjim
husahsuahsuas tenso --'
ResponderExcluirGostei, bem diferente ;)
aushuhushuau muito massa
ResponderExcluirkkkkkk
ResponderExcluirmuito da hora
eu esperava outra coisa
mais fiko muito loko xDD
seguindo
Cara muito toko..
ResponderExcluireu estou fazendo uma historia, na verdade um livro , qdo terminar mando pra vc se gostar de ler!!
essa Suzanne é foda! Depois de matar os pais, matou a avó... kkkkkkkkkk. Muito bom! Mas vc sabe que a sua mente tende a me assustar, né?
ResponderExcluirNossa...
ResponderExcluirnem... CONTEMPORANEO!
acho que essa é a palavra em dias em que a violência se tornou tão normal!
www.aliradeorfeu.blogspot.com
vc mesmo que escreve? curti
ResponderExcluirnuss maan mto boom! tu escreve muito bem sério *---* segui :)
ResponderExcluirnoooooossa a joana, é bem danadinha! uahuahuas gostei
ResponderExcluirAinda não li o post inteiro, mas li o começo e parece ser legal. Seu blog tem um ótimo estilo e quanto ao conteúdo, estou começando a conhecê-lo e já estou gostando. Parabéns.
ResponderExcluirBom o texto... Vc manteve bem a historia, gostei.
ResponderExcluirCaramba... Muito bom, parabéns!
ResponderExcluirComo já comentei nesse post , deixei um comentario no post "dar um gelo"
ResponderExcluir:)
Nossa que dramático... =( !
ResponderExcluirBela narração, muito bom o post
Não sei se isso pode ser considerado como uma sátira ou apenas um remake, mas ficou muito melhor que o original.
ResponderExcluirHUAHUAHUAHA
Abs.
... e daí descobriram que Joanna não era Joanna, mas sim Suzane Louise Freifrau von Richthofen!
ResponderExcluirmassa kkk
ResponderExcluirque chapeuzinho mais FDP;
gostei do trocadilho (fodas-fadas) ficou engraçado...
Sensacional! Uma nova versão para Chapeuzinho Vermelho só que para maiores de 18anos - hehehehe... Isso daria um bom roteiro de um filme.
ResponderExcluirUiii dilíça! shahushuahusa, muito bom
ResponderExcluirnossa!
ResponderExcluirmuito bom
vc tem muita criatividade
Nossa muito bom , essa mistura de conto de fadas com realidade !
ResponderExcluirMuuito Legal l BLog !!
ResponderExcluirpassa no meu ae
www.humorceego.co.cc
Joana tramou matar a velha pra dar a bichinha feliz pro lenhador crus credo.
ResponderExcluirMuito foda essa parte que antecede o conto da chapeuzinho.
gostei muuuito do texto e li todo! pronde será que a jovem foi depois ? - rs Parabéns :*
ResponderExcluirMuito bom garoto, continue assim
ResponderExcluiramplexos
Muito bom seus posts :D
ResponderExcluirda uma ajudinha ai http://www.seligana-net.blogspot.com
eahhae
ResponderExcluirtarado blogueiro!
Muito bom mesmo cara, continue assim .
ResponderExcluirMuito bem escrito, parabéns!1
ResponderExcluirSafadinha ela.
ResponderExcluirNooossa cunhado, adoorei! Essa garota é safada, hein! tenso.
ResponderExcluirJoana Puta vagaba safada! Já tinha lido, rs
ResponderExcluirae cara, tu nao faz parceria não??
ResponderExcluirchapeuzinho aonde vc vai diz ai minina q eu vou atraz ♫
ResponderExcluiruma chapelzinho dessa tbm
=]
CREINDEUSPAI
ResponderExcluirQue Chapeuzinha malvada safada deprevada pilantra...
Boa recriação Tim burton. rs
ResponderExcluirMto massa'
ResponderExcluirvo salva com texto do word kkkk =D
O blog tá show...as historia são de uma criatividade enorme, sem falar a ironia de contos de foda....muito bom mesmo, vale a pena visitar todos os dias.
ResponderExcluirMuito bom! A Proposta do blog, é INCRIVEL!
ResponderExcluirTu serias um bom roteirista. Mas eu realmente não entendo a parada do 'n' no lugar do 'm'. Insisto que escrever certinho dá mais credibilidade ao texto.
ResponderExcluirfala aew FILhote, achei esse texto tenso e no final tragico, muito loko!!! vlw + eu gostei , a piranha queria se livrar da vó só pra meter com o lenhador, lol!! vlw abraço, veih
ResponderExcluirsuiahsuahsuhsuahsuhasuhaus
ResponderExcluirblog daora manim
segui!